ch-ch-ch-changes

olá, terráqueos. bem, o tempo aqui em Júpiter é diferente, então vocês provavelmente estão lendo isso meses depois do meu último post, mas, pra mim, não faz nem duas horas que estive aqui falando sobre as metas pra 2019. uau.

não tenho feito muita coisa nesse primeiro semestre de 2019 além de fingir que estudo pro vestibular... Na verdade eu tô me recuperando de um burnout tenebroso que vem me assombrando desde março, sei lá. vocês já se sentiram como se estivessem exaustos ou muito frustrados por fazer algo mesmo nem tendo começado? pois é. sensação chata. decidi (mais ou menos) que não vou mais (talvez) fazer ciências biológicas (agora). não tem um só motivo exato, e terceiro ano do ensino médio é um momento que poucas coisas são exatas, né? nada parece muito seguro e confiável... tudo meio volúvel e instável, sei lá. tem um clima de tensão muito grande correndo no meu dia a dia na escola. 

enfim, eu tô escrevendo isso aqui porque tenho uma notícia pra dar 

*barulhos de tambores* 

eu criei uma newsletter, e pretendo escrever coisas por lá semanalmente. pensei em fazer meio que um acervo de coisas que acho por aí... seja vídeo, música, documentário, texto, filme etc. além do desabafo de sempre e outras cositas mais. acho que vai ser interessante porque a newsletter é uma parada mais dinâmica, né? aqui é tudo meio estático, meio desintegrado... a newsletter você recebe um e-mailzinho e consegue ler economizando seus bites e bytes e gigamegatera-sei-lá-o-quê. eu meio que só posso enviar as coisas quando tiver pelo menos 1 inscrito (obviamente rssss) então esse é o link pra quem quiser se inscrever. pensei em escrever algo todo domingo, ou todo dia múltiplo de 8, ou todo primeiro domingo do mês, ou quarta... não sei ainda, mas aceito sugestões.

eu assisti um filme muuuuuito bom esses dias e não tenho absolutamente ninguém pra conversar comigo sobre. se chama rasga coração e é brasileiro, do ano passado. um dos atores principais é o meu namoradinho da pré-adolescência, chay suede. o filme faz um contraste entre duas linhas de raciocínio e militância, de certa forma, dentro do que a gente chama de esquerda. é incrível porque existe uma crítica dos dois lados ainda que a intenção do filme não seja culpabilizar nenhum deles. eu não sei fazer análise de filme, mas gostaria muito que assistissem porque achei um trabalho muito bom mesmo, além de ter o chay suede usando saias e máscara de cílios, sendo lindo e restaurando minha paixonite juvenil. a trilha sonora é maravilhosa também. chorei, nota 4,5.

vou encerrar por aqui ir dormir. são 1:10 da madrugada e a festa aqui na rua começou a tocar tim maia.